sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Twitter e a barriga jornalística

Via Desilusões Perdidas

Barriga não é apenas a saliência arredondada (e ridícula) cultivada por muitos jornalistas que comem e bebem demais. Barriga é a informação falsa divulgada como verdadeira por jornalistas que não têm o cuidado de checar o que lêem ou escutam por aí. Engolem qualquer abobrinha pelo furo imediato. Um caso recente é o da Jovem Pan e a corrida de cadeiras de roda de Hebe Camargo no hospital, fato extraído de um perfil fake da apresentadora no Twitter.

É claro que a barriga jornalística existe desde o surgimento da imprensa, quando Hebe Camargo ainda promovia corrida de carrinhos de bebê na maternidade. Mas tal mancada tende a aumentar com o uso das mídias sociais como fonte de informação. Por isso, criei uma lista de frases do Twitter, de perfis falsos, que não podem ser usadas em uma matéria. Certas declarações jamais seriam dadas pelos famosos abaixo. O negócio é manter o desconfiômetro ligado.

“Admito que a cidade de São Paulo não está preparada para enfrentar as enchentes.”
Twitter do Gilberto Kassab

“Não sei o que seria da limpeza das ruas do meu bairro sem o nobre trabalho dos garis.”
Twitter do Boris Casoy

“Considero o Lula o melhor presidente que o Brasil já teve.”
Twitter do Diogo Mainardi

“Nunca comi pilhas no jantar, pois, à noite, elas são muito indigestas.”
Twitter do Rafael Ilha

“Estou muito feliz. No treino de hoje, com a nova Williams, cheguei na frente de meu companheiro de equipe.”
Twitter do Rubens Barrichello

“Desde que comecei a tomar aquele comprimidinho azul, as mulheres dizem que pareço um jovem de 18 anos.”
Twitter do Oscar Niemeyer

“Já tive mulheres de todas as cores. De várias idades, de muitos amores.”
Twitter do Richarlyson

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