1) O modo mais utilizado para a montagem da reportagem é o esquema cabeça+sonora+pé ou cabeça+sonora 1+passagem+sonora 2+pé . A fonte é anunciada logo antes da entrada da sonora. Este formato é dominante nas reportagens factuais
2) A grande reportagem, o jornalista pode fazer uma colagem de sonoras. Isso pode simbolizar um conflito de opiniões, se as vozes na colagem são discordantes, ou pode formar um painel com opiniões convergentes. A montagem deve ser clara, o ouvinte tem apenas uma chance de entender a mensagem.
3) Uma forma não usual de utilização da sonora é aquela em que a fonte é anunciada depois da sonora. Como não é usual essa “desanunciação” pode causar mais impacto ao ouvinte que as outras formas.
4) A música e os efeitos exploram a sugestão, criando imagens na mente do ouvinte.
5) Utilizar determinada música numa reportagem pode remeter a um sentimento, ou então quebrar a expectativa, surpreendendo o ouvinte.
6) A música pode trazer uma informação complementar, dizer o que não está claro no texto.
7) Nem sempre a música entra "artificialmente", pinçada do CD de um músico profissional. Há casos em que quem canta a música são os próprios personagens.
8) Desde que não prejudique a compreensão do ouvinte, o som ambiente pode enriquecer a matéria. É o que se chama de cenário sonoro: um trem chegando à estação, o alarme que anuncia o início do recreio numa escola, um tiroteio em meio a gritos de pessoas correndo são bons exemplos.
9) O repórter deve indicar alterações no volume e a função da trilha sonora. Use expressões como: sobe, o volume deve aumentar; desce, o volume deve diminuir; BG, volume da música baixo e em background, no fundo de uma fala; corta, o som deve deixar de ser transmitido.
10) Deve-se indicar no roteiro os locutores e o texto de cada um.
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